Negócios que crescem em tempos de crise

Negócios que crescem em tempos de crise

Mesmo com o anúncio do fim da recessão brasileira, a verdade é que ainda estamos saindo  dos maus lençóis.

Apesar da economia brasileira vir crescendo, tudo acontece a passos muito lentos.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, no primeiro trimestre de 2018 o país cresceu 0,3% comparado ao último trimestre do ano anterior.

Segundo pesquisas, o crescimento é lento e nesse passo, só conseguiremos respirar sossegados a partir de 2020. Até lá todo crescimento será apenas para recuperar as perdas dos anos que estamos em crise.

Por isso, alguns economistas afirmam que o país só começará a definitivamente crescer e a sair da crise a partir de 2021.

Enquanto isso, existem empreendimentos que crescem apesar dela, e é sobre isso que vamos falar hoje.

Os negócios que crescem em tempos de crise podem servir de inspiração. Leia mais!

Saber aproveitar o momento

Apesar de ainda estarmos vivendo com um alto índice de desempregados no país e o poder aquisitivo em baixa, mesmo assim, existem segmentos que estão dando certo.

Negócios que crescem são aqueles inteligentes e conscientes que fazem a diferença em momentos de crise, uma vez que o perfil da maioria dos consumidores mudou, eles se tornaram mais exigentes em relação ao produto ou serviço que estão comprando.

E tanto para vencer a crise como para ganhar mercado, surgem então, ideias e ideais que conseguem se destacar e ganhar a confiança do consumidor.

Modelos de negócios que crescem

Em 2015 o Sebrae divulgou uma lista dos negócios que crescem até mesmo em época de crise, e hoje esses segmentos mantém uma boa parte do faturamento nacional.

Entre eles podemos citar que estão empreendimentos nas áreas:

Negócios sustentáveis

Da conscientização de preservar nosso planeta a criatividade para ganhar dinheiro, essa é uma grande ideia do momento e que está exponencialmente dando certo.

Surgem e ganham mercado, então, os chamados econegócios com força total para se destacar e ganhar a confiança dos consumidores, mesmo na crise.

Empreendimentos como a Startup Insolar que busca oferecer a energia solar de forma mais democrática para todos, é um grande exemplo de sucesso, faturando alto, oferecendo emprego e economizando energia elétrica.

O lixo que não é lixo

Ainda neste segmento podemos citar o exemplo da Boomera, empresa que reaproveita fraldas e cápsulas de café que iriam para o lixo e transforma em resina plástica. A empresa alcançou um faturamento de R$ 6,5 milhões em 2016.

Não se esqueça que na moda, a sustentabilidade ou a reciclagem também está em alta e ganhando uma boa parte dos mercados.

Hoje bolsas, tênis, bijuterias e até mesmo as roupas estão sendo feitas com materiais reaproveitáveis e ganhando mais e mais o mercado, principalmente do público jovem.

Saúde e beleza

A nova geração de consumidores, além da preocupação com o meio ambiente, também está preocupada com a saúde e bem estar.

Por isso, saúde e beleza são segmentos sempre rentáveis se houver um diferencial na marca ou no serviço.

Investimentos para os intolerantes à lactose ou glúten, restaurantes com comidas funcionais, alimentação saudável em si, bem como os produtos orgânicos são segmentos que mesmo diante da crise, ganham mercado e conquistam mais e mais consumidores.

Neste ramo, também entra o mercado fitness, envolvendo desde vestuário, alimentos, suplementos e academias.

No ramo da alimentação, mesmo o destaque não sendo para uma alimentação saudável e sim para a marca e o sabor, destaca-se o famoso Espetinhos Mimi, presente em mais de 12 estados brasileiros, por meio de franquias.

Terceira idade

Pesquisas mostram que 88% dos idosos têm renda própria e que uma boa parte deles aproveita-se do conforto da boa idade para curtir a vida nessa fase.

Investir em opções de negócios que ofereçam bem estar e saúde para os idosos também é uma boa ideia para vencer a crise.

Os idosos preferem vivenciar suas experiências fora do lar, e gostam de viajar, passear de forma geral e frequentar restaurantes. Uma boa dica, para quem ainda não sabe onde investir.

A vez do consumidor pet

Por incrível que pareça em 2016 quando a economia brasileira recuou, o mercado dos pets cresceu, chegando a faturar R$ 18,9 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET).

Certamente é um mercado em alta e a criatividade neste setor faz a diferença, pois ele é muito abrangente e hoje o segmento vai muito além das vendas de ração e das costumeiras consultas ao veterinário.

Existem empresas que fizeram a diferença e se destacam, como exemplo, a Dog Hero, que intermedia o cuidado e passeio com animalzinho enquanto seu dono trabalha ou viaja.

Sempre a tecnologia

Não podemos esquecer que vivemos no mundo virtual e para que o seu empreendimento cresça e ganhe destaque é preciso estar conectado o tempo todo com a tecnologia disponível a seu favor.

Com certeza você já ouviu falar de marketing digital e de e-commerce e sabe que cada vez mais aumenta a consulta por parte dos consumidores via Internet.

Por isso é fundamental estar online, não importa o segmento em que você atua.

Se você gostou do nosso post, leia também nosso artigo sobre a era digital e descubra como entender o comportamento do novo consumidor.

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